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E agora? Como tratar a paralisia cerebral?

Quando meu filho recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral, ele já fazia Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Mas sempre nos perguntávamos " O que mais a gente pode fazer?".


A resposta não veio em um dia — mas o que aprendi ao longo do caminho é que não existe um único tratamento, e sim um conjunto de terapias que se complementam.


A paralisia cerebral não tem cura, mas com os estímulos certos, é possível melhorar muito a qualidade de vida e a funcionalidade da criança.


Aqui estão alguns dos tratamentos que fizemos com o Gabriel, alguns deles são para sempre, outros foram por alguns momentos, a única certeza que tenho é que não pode parar:


Fisioterapia: quanto mais melhor, e sempre..... esta não paramos nunca. Ela fortalece músculos, melhora o equilíbrio e a mobilidade.

Terapia Ocupacional: fizemos por muito tempo mas em menor quantidade, ajuda muito nas habilidades para a vida diária, como comer, vestir-se e brincar.

Fonoaudiologia: fizemos quando Gabriel era pequeno, ajuda na fala, comunicação e deglutição.

Equoterapia: fizemos por uns 2 anos, Gabriel adorava, ajuda muito no controle do tronco, paramos quando aumentaram as demandas da escola e ele não tinha tempo de descansar.

 Hidroterapia: como a equoterapia, fizemos por uns 2 anos também, paramos pela demanda da escola, mas foi ótimo para iniciar a natação com o Gabriel.

Medicamentos: usamos medicamentos específicos para controle da espasticidade, é quando os músculos ficam muito duros ou rígidos, dificultando os movimentos.

Cirurgias ortopédicas e neurológicas: Fizemos... no Blog tem relato de algumas delas.

Apoio psicológico: Fazemos, Gabriel começou a fazer com uns 9 anos, é muito bom nesta fase de mudança.

Apoio educacional: Muito importante, mas este ponto foi uma luta, quanto mais velho, mais difícil é, infelizmente no Brasil as escolas não estão preparadas para receber crianças com deficiência. Muitas escolas se propõe a incluir e adaptar o ensino para que estas crianças possam estudar, mas definitivamente precisamos falar mais sobre isso e ver bons exemplos de outros países.


Nenhum tratamento é "mágico" ou igual para todos. Cada criança é única e precisa de um plano individualizado.

O mais importante? Começar o quanto antes. E nunca perder a esperança. Se quiser alguma dica me avisa que eu conto tudo.

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