Semana de provas, pode não ser igual para todo mundo.
- Camila Kilter

- 16 de nov.
- 2 min de leitura
Começamos quinta-feira passada a semana de provas. Como todo mundo, eu estudei com o Gabriel. O bom é que, na escola do Gabriel, os exames são só três: matemática, língua e inglês. As demais matérias têm provas tradicionais.
Resumindo, tenho estudado todos os dias desde o início do ano letivo. Não acho que seja uma questão só minha. Tem tantas mães que fazem isso, né?! Lembrei daqueles posts que mostram a pessoa se formando e agradecendo à mãe por ter ajudado a estudar, ou daquela mãe que se formou em Direito junto com a filha para poder ajudá-la a estudar. Mas o que mais me identifiquei foi o post que dizia: “Eu queria ter filhos, só não sabia que teria que fazer o ensino médio de novo.”😂
Além dessas semelhanças com outras famílias, o Gabriel tem algumas adaptações na escola.
A primeira é que ele tem mais tempo para fazer as provas. Para algumas, não precisa, mas para matemática isso ajuda muito. Matemática é um ponto sensível aqui em casa. O Gabriel é de humanas, adora história. Então, vocês já podem imaginar o desafio que é estudar matemática.
Outra adaptação é que algumas provas são orais ou feitas no computador. Ele também pode fazer a prova em uma sala separada.
Na aula de música, que também tem prova, a classe estava tocando ukulele. Para o Gabriel, isso é muito difícil por causa da coordenação motora fina. A professora percebeu a dificuldade e sugeriu que ele tocasse piano. Hoje, ele está super feliz tocando piano e não quer perder as aulas de música por nada.
Em Educação Artística, a professora também percebeu as dificuldades do Gabriel. Ela está adaptando os trabalhos para que ele possa participar junto com a turma.
Sou muito sortuda por ter meu filho em uma escola que faz todas essas adaptações para que ele se integre e seja autônomo. Mas isso só começou no ano passado. Antes, tínhamos muitas brigas com a escola. Marcávamos reuniões constantes, discutíamos com a diretora, colocávamos a escola em contato com as fisioterapeutas, pedíamos ajustes e fazíamos sugestões. Era uma luta diária para garantir um processo de aprendizagem mais tranquilo.
Conseguimos muitas coisas, mas o desgaste era grande também. Às vezes, dava preguiça de começar uma nova briga, mas desistir não era uma opção. É difícil, mas vale a pena. Existem escolas mais preparadas que outras, mas o mais importante é a criança estar feliz. Tudo bem não deixar tudo perfeito como gostaríamos.
Enfim, boa semana de provas para a gente! E que Deus nos dê paciência!🙏😊







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